23.2.10

A Intromissão dos Palhacentas

Malgelho de Tuca 10

Depois disto, o Impastor designou outros palhacentas e os ungiu de dois em doidos, para que o precedessem, armasse o circo e enganasse a todos em cada cidade e lugar aonde estavam para ir.

E lhes fez a seguinte advertência: O mercado gospel é grande, mas poucos são os investidores, implorai pois, ao público gospel que mantenha seus investidores e mande muito dinheiro para as nossas searas.

Ide! Eis que eu vos envio como Lobos comedores de cordeiros.

Levem suas bolsas para encher de dinheiro, os seus alforjes de caçadores de almas, e seus sapatos importados; a todos agradem nesse caminho.

Ao entrardes numa igreja, determine antes de tudo: Unção financeira seja sobre esta igreja!

Se houver ali um filho da riqueza, repousará sobre ele a vossa unção financeira; se não houver, caso só havendo "liso" nessa igreja, a riqueza voltará sobre vós.

Faça isso em várias igrejas e comunidades, comendo da comida deles, sugando-lhes as suas rendas, pregando o malgelho, retirando deles tudo que eles tiverem; porque digno é um showman do seu vultuoso cachê.

Quando entrardes numa comunidade e ali vos receberem, determine-os ao fechamento do contrato e não aceite valores abaixo do que for determinado...Ou dá ou desce!

Ah! Não se esqueça de fazer muito shows de curas e milagres pois este é a alma do negócio e anuncia-lhes: A vós outros está próximo o show da fé.

Quando porém entrardes numa comunidade dos "subversivos do Reino" e não vão vos receberem, saí pelas ruas e façam as suas marchas e determinai:

Até o ouro em pó da vossa cidade irão apegar-se aos nossos pés!

Digo-vos que, nesse ano da vitória, haverá mais dinheiro para nós do que para aquela comunidade.

Mário Celso

Silêncio, O Mestre Ordena Ao Não-Manifesto!

Parece ser uma mega síndrome de narcisismo-manifesto, a atitude daqueles que usam a religião ou qualquer coisa do gênero para se valer em suas projeções pessoais, nas suas imagens vinculadas a sinais e poderes espirituais...O mais incrível de tudo isso que de tais "super-poderosos" muita gente se completa e se alimenta.





Há um ciclo vicioso, onde os 'poderosos' se projetam em suas aparições e manifestações e um grupo que credita e acredita em seus super poderes.

Quanto mais leio os Evangelhos, mais percebo a nitidez, a congruência de atos silenciosos do Cristo manifestado aos homens e ao mesmo tempo ordenando o Não-Manifesto. Os homens preferem o Manifesto, porém Cristo a quietude. Pregadores modernos gostam de público e de publicidades. Se algo "estrondoso" acontece nos seus encontros, tal "fé" vira show e grande índice de audiência.

Os Evangelhos nos leva a conhecer o Cristo sem holofotes, sem grandes picos de audiência e sem idéias megalomaníacas em torno de suas obras de misericórdia aos homens.

Ao encontro com o leproso e esboçando o seu desejo de saná-lo e curando com grande amor, Ele insta ao homem afirmando-lhe " Olha, não o digas a ninguém..." A ouvir o clamor dos cegos pedindo-lhe a visão, e Ele os tocando com grande virtude os curando, mesmo assim os adverte com muita energia Cuidado para que ninguém o saiba!

Qualquer expressão de popularidade a Cristo, fora totalmente rejeitada por Ele. Um outro exemplo está na cura do homem da mão ressequida, no qual mesmo rodeado por muitos que se debruçava sobre a Lei, sofria de uma enfermidade em um dos seus membros. O homem estende a mão ao Mestre e a sua mão fica sã...Jesus retira-se até porque conluios dava sinais para o matarem e uma grande multidão o acompanha e a todos curam, com grande amor...Mas aí vem a recomendação do Nazareno, que de forma rigorosa adverte-os a não o manifestarem.(Mat. 12.16)

Querem mais? Lembra do ato miraculoso na vida da filha de Jairo? O tamanho do espanto e do assombro de todos que presenciaram aquele milagre foi proporcional a advertência de Jesus, mandando-lhes expressamente que ninguém o soubesse de tal maravilha.

É, cada vez fico com o Mestre e aprendo que todos os nossas atitudes, desde os ínfimos aos prodigiosos devem estar sob a quietude e o silêncio do Deus que ama a todos, sem alardes e merchandising espirituais.

Com Amor,

Mário Celso



20.2.10

Sobre a movimentação dos cristãos evangélicos em direção a movimentos informais, emergentes e paraeclesiásticos

Por Humberto Ramos

Diante da constante movimentação dos cristãos evangélicos em direção a movimentos informais, alguns chamados de igrejas emergentes, ou apenas grupos que se reúnem em casas, nasce a preocupação, às vezes sincera e boa, por parte dos que decidiram debaixo das asas das igrejas institucionalizadas.
Antes de qualquer coisa, é importante dizer que na maioria dos casos a falta de diálogo é que não permite que “quem vai” e “quem fica” entendam suas razões mutuamente.
E o argumento mais “forte” daqueles que optam por permanecer na igreja institucionalizada é que, a despeito das diferenças existentes, quem sai à procura de novas formas futuramente haverá de se decepcionar também com seu novo grupo.
Quem assim diz não está errado, mas também não acertou em cheio o cerne da questão. Pois, a bem da verdade, irão se decepcionar aqueles que, como hábito constante em suas vidas, vivem pulando de galho em galho em busca de novidades e modismos. No entanto, e agora falo como um que optou pela saída, há aqueles que decidiram tomar um novo rumo tocados muito mais pelo conteúdo do que pela própria forma.
Não que a forma não seja importante. Ela é e muito! Afinal, não se deve pôr vinho (conteúdo) novo e odres (formas) velhos. Jesus quem advertiu! Nem remendo novo em pano velho. Definitivamente, não funciona!
Continuando, a falta de diálogo, ou mesmo de interesse em entender o “novo” é que não permite a muitos perceber que o “novo” anunciado pode ser o bom e velho de sempre: o Evangelho! Que é sempre Boas Novas pra quem quer que o aceite.
Sugiro então que haja diálogo e total interesse em amor, a fim de todos possamos nos compreender! E mais: respeitar uns aos outros como irmãos apesar de nossas escolhas distintas. No mais, quem sabe eu ainda escreva as razões pelas quais a muito tempo eu queria saltar rumo ao “novo”?

***
Humberto Ramos é editor do blog Visão Integral e colaborador do Púlpito Cristão

Popstora Baby do Brasil disse que vai arrancar Deus do trono!


Caramba! Fiquei rosa chiclete agora!

Acho que vou criar uma nova tag para o blog: #vergonha_alheia. Para o mundo gospel que eu quero descer!

***
Postou Jonara Gonçalves, morrendo de vergonha com as paspalhices da Baby, no Púlpito CristaoTOP PARCEIROS II (JANEIRO)


Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2010/02/popstora-baby-do-brasil-disse-que-vai.html

Estamos falando a mesma língua?

Campanha da fraternidade 2010 ( CNBB)

100 vezes malas...



As sementinhas do Cerullo já germinaram na horta do Mala, foram colhidas e acabou...

Agora o Mala esta oferendo sementinhas que rendem 100 vezes mais atá o fim do ano.

Foi o que ele disse no seu programa hoje.

Você contribui com o império, digo ministério dele e ele como "profeta" de Deus vai "orar" para que a semente ( 
a contribuição) retorne a você multiplicada por 100.

Eis ai um bom investimento, e não tem como falhar afinal ele se diz profeta de Deus e vai orar por isso.

Mas se falhar, a culpa vai ser sua: Falta de fé.

Dai, não vai adiantar ir ao Procon...

Com certeza ele vai abrir o programa para testemunhos da vitória, e aqui no EB vamos abrir testemunhos para quem tiver coragem de admitir que na busca por lucro fácil ou por ingenuidade entrou nesta e não ganhou nada, apenas perdeu o que investiu. Vale testemunhos sobre as sementinhas de 900,00 que o Cerullo pediu.


"VOTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES... O SHOW TEM QUE PARAR"

Fonte: http://exemplobereano.blogspot.com/2010/02/100-vezes-malas.html

19.2.10

UMA IGREJA SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS - UMA IGREJA QUALIFICADA PARA DEUS

TEMA: 
UMA IGREJA SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

MENSAGEM:
UMA IGREJA QUALIFICADA PARA DEUS

TEXTO BÍBLICO:
Efésios 5.27:
“Para a apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, nem coisa semelhante; porém santa e sem defeito”

TÓPICO FRASAL: “Uma autêntica Igreja segundo o coração de Deus deve possuir a qualificação descrita na Palavra, não tendo mancha ou ruga, mas possuindo santidade e perfeição; tais características só são possíveis com a ligação da mesma a Cristo através do Espírito Santo”

INTRODUÇÃO

Na vida realizamos muitas escolhas: a profissão que seguimos, os cursos que teremos, a esposa ou o marido com quem nos casamos, a casa e o bairro onde moramos, a igreja que freqüentamos, a comida que pedimos, as roupas que usamos, etc. Conquanto parte dessas escolhas não sejam inteiramente do nosso agrado, sempre que podemos optamos por algo que nos seja melhor, mais agradável, que traga conforto e plena realização. Nós fazemos questão de escolher; as escolhas são um reflexo de nosso próprio interior.

No caso do cônjuge, levamos em consideração uma série de fatores, caso tenhamos pedido a orientação de Deus: se a pessoa é temente ao Senhor, se possui um bom caráter, se o seu temperamento é compatível com o nosso, se a sua cultura é adequada, se tem meios econômicos suficientes, se compartilha de ideais semelhantes, etc. Uma boa escolha aqui redundará na formação de uma boa família para o futuro.

Cristo também escolheu uma Noiva com quem casar-se, simbolicamente falando. Aliás, a Igreja é a Sua noiva e Ele faz questão de tê-la com todas as qualificações que julga adequadas, tanto negativa quanto positivamente. O texto bíblico em epígrafe diz mais ainda: Ele a apresenta de Si para Si mesmo, ou seja, Ele mesmo a prepara para o Seu próprio casamento. Ele a orna, Ele a veste, Ele a purifica e a glorifica. Ele tem direito, pois conquistou-a através de Sua própria vida doada na cruz. Ele pagou com a vida o amor e a exclusividade da noiva. Ele é digno de escolher como deve ser essa noiva.

E que noiva é essa?

É a Igreja dEle. Igreja, “chamados para fora”, assembléia do povo de Deus reunidos por Ele e com a presença dEle. Conquanto o vocábulo EKLÉSIA significasse na antiga Grécia uma reunião política, um ajuntamento para fins específicos, até mesmo o ajuntamento de judeus numa sinagoga, tomou o sentido de povo remido por Cristo, reunido no nome dEle para fins de adoração, serviço e evangelização. Onde dois ou mais se reúnam no propósito de adorar, servir e evangelizar por Cristo, ali está uma Igreja de Cristo. Referir-se à Igreja, neste caso, ainda que aponte para a igreja local (comunidade específica de cristãos), o título é atribuído à Igreja como um Corpo Místico universal, o povo de Cristo em toda a parte e lugar, e até à Igreja Triunfante (o povo de Cristo de todos os tempos e lugares).

Essa igreja, manifesta concretamente em comunidades locais alicerçadas em Cristo, para ser de fato Igreja digna do Nome do Senhor, precisa ter algumas qualificações insubstituíveis, algumas características distintivas que a façam relevante e adequada ao título e à consideração do Mestre. Ela deve ser uma noiva apropriada, uma donzela preparada para o casamento mais especial de toda a história do universo.

Consideremos duas qualificações negativas, isto é, duas coisas que a Igreja do Senhor não deve ter em hipótese nenhuma:

I – A IGREJA QUALIFICADA NÃO DEVE TER MÁCULA

Diz-nos o texto sagrado que a Igreja do Senhor não tem mácula. O termo “mácula” significa “mancha”, “sujeira”, “nódoa” e traduz o vocábulo grego SPILOS.  O Apóstolo Paulo afirma que a igreja do Senhor não tem sujeira, manchas, borrões. Uma noiva deve estar totalmente limpa, com vestes puríssimas e com o corpo limpíssimo. A igreja também é limpa, lavada, pura, sem sujeira, pois purificou-se no sangue de Seu noivo, o Cordeiro de Deus. Conquanto formada por pecadores – e "não há um justo sequer", diz-nos a Escritura! – estes foram justificados pelo sacrifício vicário de Cristo e purificados pela Sua morte e ressurreição. Foi a graça e não o mérito, que fez do povo da igreja um povo qualificado. Esse povo não está mais sujo ou contaminado.

Faz-se relevante pensar na importância de uma igreja manter-se no mundo, mas fora do mundo. Como afirmou o Senhor, “estamos no mundo, mas não somos do mundo” (cf. João 17.16). Na oração sacerdotal do Senhor, clamou Ele ao Pai: “não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal” (idem,  17.15). Uma igreja bíblica jamais se sentirá absolutamente enquadrada no presente século; se assim fizer demonstrará não ser parte da Noiva do Cordeiro. O povo de Deus é  “peregrino”, é como Abraão, que não chegou à Terra Prometida. Não devemos “lançar raízes” neste mundo. Nossa estada aqui é testemunhal, é evangelizadora, é solidária com os que sofrem; o sistema e a mentalidade deste mundo não nos agradam, não são compatíveis com aqueles que amam ao Senhor.

II – A IGREJA QUALIFICADA NÃO DEVE TER RUGA

“Sem mácula nem ruga”. Assim como não há sujeira, algo externo que danifica a pureza, também não há defeito interior, “rugas”, “RUTIS”, no grego, significando “defeito, contração, encolhimento”. O sentido é de ser um sacrifício sem defeito, oferecido ao Deus perfeito, como no Velho Testamento, no sistema sacrificial do Templo de Jerusalém e das prescrições mosaicas. Era importante oferecer a Deus um sacrifício “sem defeito”, simbolizando “o melhor”.

Assim também a Noiva do Cordeiro de Deus é isenta de defeitos em si, não por ela, mas pelo próprio Cristo, que a salvou, lavou, purificou e transformou. Trata-se de uma graça, de um carisma, de uma dádiva do próprio Deus, que não apenas nos salva mas nos capacita para uma apresentação digna diante dEle. A sua perfeição tem o objetivo de ser a noiva do seu tão amado Senhor. Ela é linda, é bela, é maravilhosa, em tudo é formosa.

A formosura da Igreja do Senhor vem de sua natureza transformada "na semelhança de Cristo" e da transformação que o Senhor nela operou. Aliás, o próprio “linho fino” que receberemos na Glória é o símbolo “dos atos de justiça dos justos”, conforme  Apocalipse 19.8.

Ah, como é bela a Igreja fiel! Fiel na doutrina, fiel no ensinamento, fiel na santificação, fiel na dedicação! Como é bela a igreja que ama a Cristo, que respeita as coisas de Deus, que honra os bons costumes, que testemunha a metamorfose existente na vida dos salvos! A falsa noiva não é assim; antes, é deformada, cheia de rugas e defeitos. São rugas de ingratidão, de ódio, de rancor, de desespero. Igrejas apóstatas que não se satisfazem com o Reino do porvir, mas que amam a Mamom e ao seu império nefasto, que transformam Deus num serviçal, que fazem do dinheiro e da saúde os objetivos da vida, que tiram Deus do Seu trono e assentam-se gloriosamente como se fossem divinas! Igrejas assim são mais comparáveis à Jesabel de Apocalipse do que à Sunamita de Cantares de Salomão.

Há de se considerar essa Igreja qualificada no seu sentido positivo também. Afinal, uma igreja fiel não é apenas aquela que não é suja ou defeituosa; ela tem características distintivas no meio das demais, como as jóias diferem das bijouterias numa vitrine:

III – A IGREJA QUALIFICADA DEVE SER SANTA

A palavra “santa”, aqui utilizada denota o mesmo sentido do sacrifício separado para Deus, a parte especial, algo absolutamente consagrado, “AGIASMOS”, no grego.

Há de se ter a consciência de que a Igreja é a agência de Deus no testemunho de Cristo à humanidade. A igreja está no mundo, mas não é do mundo. O cabeça da Igreja é Cristo; não há espaço para nenhum outro cabeça, nenhum outro primaz, nenhum outro apóstolo. Aliás, disse-nos Jesus que “só um é vosso Mestre, só um é vosso Pai, e todos vós sois irmãos" (Mateus 23.9-10). Se há um que pastoreia ou outro que ora, e ainda um outro que preside, todos são “cooperadores e lavoura de Deus”, (cf. I Coríntios 3.9)

Houve tempo em que a igreja influenciava a sociedade, a cultura, as famílias e a sua própria época. Hoje, infelizmente, por falta de santidade, as igrejas estão equiparando-se a grandes redes atacadistas de bênçãos, vendedoras de curas, fabricantes de milagres e oportunidades de ganhar-se dinheiro dos crédulos. As igrejas deixaram de ser santas; acenderam o fogo estranho no altar de Deus, queimando os seus ministros e desqualificando o povo, que mundanizou-se e paganizou-se. Não tem havido limites para as inovações: são pseudos-deuses, ministérios esdrúxulos, manifestações sensuais e espetáculos públicos ao invés de adoração legítima, de devoção, de busca do Alto e do Senhor. Um culto legítimo traz santidade; um falso traz a secularização. Quem busca a santidade está operando num outro patamar; quem não busca está seduzido por números, por crescimento numérico, por contas bancárias imensas e por poderes políticos iníquos.

A Noiva do Cordeiro é Santa. Seu povo é santo, é consagrado. A linguagem é sadia, é irrepreensível; o procedimento moral é digno e exemplar; as famílias são constituídas com papéis claros e definidos; a bíblia sai da mesa de trabalho e vai para o coração e para a alma, não para ser “compêndio de análises”, mas para ser reverentemente lida como o “Assim diz o Senhor”; os pastores leais são firmes, são sérios, são íntegros, são intransigentes, são santos.  Continuam pecadores, porém não vivem "na prática do pecado", "vivem na luz", "crescem no Senhor".


IV - A IGREJA QUALIFICADA DEVE SER SEM DEFEITO

O deus pagão do defeito, o Deus da Culpa era chamado de MOMO, de onde vem o “rei do carnaval”. Paulo usa a palavra “AMOMO” para indicar que a Noiva do Cordeiro deve ser alguém “irrepreensível”, “sem culpa”, “qualificadamente correta”.

Quem é de Deus busca a cada dia subir um degrau a mais na comunhão. Os crentes verdadeiros envolvem-se com o Reino e buscam aplicar em suas vidas os ensinos do Senhor. As igrejas bíblicas, que se preparam para as Bodas do Cordeiro buscam integridade moral, espiritual, familiar, doutrinária.

A Igreja de Cristo não adultera o seu Senhor: ela não coloca um ídolo em seu centro; ela não se vende à política ou aos planos mirabolantes de crescimento numérico. Para ela vale muito mais a integridade de conduta que não é popular do que tornar-se imensa, mas repleta de culpas. Nada justifica uma igreja que abandona o trono da graça, que ignora as viúvas, os órfãos, os doentes e os necessitados; que não ora, que não clama, que não intercede; nada justifica uma igreja que não realiza ações de graça; que não compartilha as boas-novas de salvação. Uma igreja irrepreensível, sem defeito, vive como o Autor de Hebreus tão inspiradamente se expressou:  “olhando para Jesus, Autor e Consumador da Fé. (cf Hebreus 12.2b

CONCLUSÃO

Para obtermos a qualificação como igreja do Cordeiro necessário se faz nascer de novo. É algo espiritual, algo que o Espírito Santo opera naqueles que se arrependem de seus pecados e que rendem-se a Cristo, recebendo-o como Senhor e Salvador. Salvos, nos tornamos Igreja, os “chamados para fora”, fora do mundo, fora do império das trevas, para sermos de Deus e do Seu Cristo, para proclamarmos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.

Que sejam qualificadas as igrejas onde servimos ao Senhor; que sejamos nós qualificados como "Noiva do Cordeiro de Deus". Bendito seja o nome dEle.

Amém.


Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco - SP

18.2.10

Dons Espirituais: Ajuda/Serviço

Mark Driscoll


"Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda..." (1 Co 12:27-28 NVI)

"Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;..." (Rm 12:7 NVI)

O Dom Espiritual de Ajuda/Serviço Definido

O dom de ajuda/serviço é a habilidade para trabalhar alegremente ao lado de outro e ajudar aquela pessoa a completar a tarefa que Deus lhes deu. Pessoas com este dom geralmente preferem trabalhar nos bastidores. Eles também tendem a achar alegria ajudando a aliviar os fardos e responsabilidades de outros. Este dom normalmente é acompanhado por uma atitude de humildade e sacrifício, bem como uma habilidade de perceber as necessidades de outros.

Pessoas com o Dom de Ajuda/Serviço

Estas pessoas tendem a demonstrar uma atitude de servo, lealdade, atenção aos detalhes, e receptividade às iniciativas de outros. Eles funcionam bem em posições de detalhe e assistência na liderança.

Ajuda/Serviço nas Escrituras

Mateus 20:28 afirma que "o Filho do Homem [Jesus], que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos." Jesus também disse: "Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve" e Ele até mesmo lavou os pés dos seus discípulos (Lucas 22:27; João 13:5). Já que os servos trabalham freqüentemente nos bastidores, o trabalho deles mas não seus nomes são mencionados freqüentemente na Bíblia (por exemplo: Números 11:17; 1 Timóteo 6:2; Atos 6:1-3). Pessoas citadas na Bíblia que ajudaram a igreja por meio de serviço incluem Febe, Priscila, Aqüila, Trifena, Trifosa (Romanos 16:1-4,12), e João Marcos (Atos 13:5). Algumas dessas pessoas com este dom também são designadas para a liderança como diáconos da igreja (1 Timóteo 3:8-13).

Você tem esse dom?

Você curte ajudar outros a serem mais efetivos no trabalho deles?
Você prefere trabalhar nos bastidores?
Quando alguém está fazendo seu trabalho deficientemente seu primeiro instinto é ajudar em vez de criticar?
Você prefere trabalhar em uma posição de suporte em vez de uma posição de liderança?
Quando você ouve falar de alguém em necessidade, você oferece seus serviços quando possível?
Quando alguém pede sua ajuda, você tem dificuldade de dizer não?


Nota do Editor: A publicação desta série não implica em plena concordância do site bomcaminho.com com a opinião do autor. Cremos que o assunto é controverso e não dispomos de abundantes informações nas Escrituras, principalmente a respeito das características peculiares de cada dom citado. A série é publicada aqui para reflexão e avaliação inteligente do leitor. "julgai todas as coisas, retende o que é bom;" (1 Ts 5:21 RA)

Fonte: Extraído do site Resurgence / http://www.bomcaminho.com/mdr014.htm

Tradução: Juliano Heyse

Fale conosco: mail@bomcaminho.com.

Que venha a perseguição!

Que venha a perseguição!


Por Ariovaldo Jr


Bom mesmo é quando a igreja é perseguida a ponto de não poder alugar um prédio. Pra começar não ficamos preocupados durante todo o mês com a arrecadação de dízimos e ofertas. Não haveriam despesas fixas tão asfixiantes. Não seria preciso usar Malaquias fora de contexto para forçar as pessoas a ofertarem por medo do devorador.

Não incomodaríamos nossos vizinhos com os ensaios do louvor. Não teríamos a “dona Maria” reclamando todos os sábados a noite do barulho bem na hora do Jornal Nacional. E o pior é que eles tem razão em reclamar. “Graças a Deus” eu não moro vizinho de minha própria igreja. Deve ser muito bom poder louvar a Deus apenas com sussurros. Não sei se a maioria das pessoas já parou para imaginar que isso é totalmente possível.

Bom mesmo é quando não precisamos investir em decoração e multimídia valores exorbitantes e muitas vezes superiores ao que gastamos com pessoas. É muito bom quando precisamos que cada um traga uma cadeira de casa. É muito bom quando somos poucos e não é necessário ar-condicionado. Basta ligar um ventilador, ou mudar o culto para outro local mais fresco.

Bom mesmo é quando não podemos pagar a ninguém para ficar por conta do “rebanho”. Todos compartilhariam da responsabilidade de cuidar de seus irmãos. E se algum irmão for “separado” para a dedicação exclusiva no ministério, poderíamos compartilhar com ele apenas suas necessidades básicas e na medida de nossas possibilidades. Cada prato de comida teria um sabor especial para quem o recebe. Seria muito diferente de poder comprar sua própria comida. Servir ao ministério seria de fato um ato de renúncia.

Bom é quando não podemos usar microfones e, então, precisamos falar do evangelho no mesmo volume dos ouvintes. Então a pregação se torna viva e participativa. Acabam-se as circunstâncias em que ficamos horas e horas seguidas ouvindo alguém falar de cima de um palco. Se não conseguimos prestar atenção em quem berra num microfone, é por que o assunto deve ser realmente desinteressante. Mas por que será que preferimos culpar as pessoas ou o “espírito de distração” por nossa irrelevância?

Bom é quando nossa casa não pode ser referência de reunião, sob risco de sermos presos. Bom é quando nossa vida não pode se tornar referência de conduta, sob risco de sermos mortos. Fica tão mais fácil discernir quem é ou não discípulo de Jesus. Poucos se arriscariam fingindo ser crente sob o risco constante de ser perseguido. Não seria necessário gastar palavras em pregações combatendo a religiosidade do povo.

Bom mesmo é ser crente em países muçulmanos.

Eu disse que estas coisas todas são boas. Não disse que eram fáceis!




***
Fonte: Ariovaldo Jr. / via: genizah: http://www.genizahvirtual.com/

Facilitadores do Evangelho


Por Márcio de Souza


Estava em casa outro dia ouvindo minha banda preferida “CROMBIE” e percebi o quanto fica fácil entender o cristianismo ouvindo as músicas dos meninos. É tudo muito claro, apesar do palavreado escolhido e delicadamente posicionado, você ouve a canção e entende tudo que eles querem dizer. São facilitadores do evangelho.
Outra vez ouvi o Pr. Ariovaldo Ramos pregando e, sabendo de sua formação em filosofia e teologia, pensei comigo: “apesar de sua formação, ele fala como um leigo” O Ari é mestre em fazer a gente entender as coisas de Deus sem perder a profundidade. Ele consegue falar inteligivelmente para o mais culto e para o menos letrado. Não adianta rebuscar muito, falar difícil, incrementar o sermão ou a música com floreios intermináveis e complicados de entender, ao passo que a multidão que se chega para ouvir o evangelho é, em sua maioria, simples e sem muita cultura.
Nossa missão enquanto ministros do evangelho é facilitar a comunicação do mesmo sem vender a sua essência. É falar e ser compreendido, é chegar ao coração do intelectual e do analfabeto da mesma maneira. Falar complicado e estabelecer músicas impossíveis de se compreender, são falácias e não resultam em nada. É perda de tempo, não melhora sua imagem, nem te dá status, apenas atrasa a vida de quem quer ouvir o verdadeiro e simples evangelho da graça. Seja um facilitador, pare de inventar moda, o evangelho é simples e precisa ser pregado de forma simples para alcançar o coração.
no mais, tudo na mais santa paz!



Deus é Pop: Metodologia humana para atrair a juventude






Por Marcos Sampaio


Há uma forte tendência hoje de se utilizar do marketing, métodos, estratégias e artifícios pragmáticos para manter a congregação jovem nos templos como também para sensibilizar e atrair a juventude incrédula para igreja.


Como já afirmei em outra oportunidade, no artigo Igrejas com Vergonha do Evangelho, não sou retrógado, não dado à mudança e ao novo, entretanto, o ponto aqui é em relação às metodologias meramente humanas que muitos pastores têm abraçado como se fosse a maneira de fato, em um mundo pós-moderno, para conquistar os jovens perdidos e fortalecer a fé dos santos em Cristo Jesus. Congregações que, em nome do crescimento e aceitação, tem apresentado em suas reuniões um culto-show atraente e artístico; pastores que tem fracassado em não cuidar do rebanho de Deus com a sã doutrina e, uma pregação que mais parece terapia secular do que qualquer outra coisa.


No entanto, creio que os nossos métodos de ministério só serão revolucionados se estivermos dispostos a examiná-Ios à luz das Escrituras. O pastor e escritor J. I. Packer discute estas questões com profunda sabedoria em seu excelente livro, Evangelização e Soberania de Deus [1]. Em Packer, por exemplo, percebemos quais meios se deve praticar o evangelismo e o crescimento de igreja:


“Existe apenas um método de evangelismo, a saber, a explicação fiel e a aplicação da mensagem do evangelho. Disto concluímos  e este é o princípio-chave que estamos buscando - que o teste para qualquer estratégia, técnica ou estilo de ação evangelística proposta deve ser o seguinte: Será isto em tudo fiel à Palavra? Foi idealizado tendo em vista ser um meio de explicação fiel e completa do evangelho e de aplicação profunda e exata do mesmo? À medida em que for assim planejado, é legítimo e correto; mas à medida em que tender a encobrir e obscurecer as realidades da mensagem e a neutralizar a sua aplicação é perversa e errada”.


Packer tem razão. Creio profundamente que não podemos deixar de creditar o crescimento numérico e espiritual de nossa congregação à vontade de nosso Deus soberano. Precisamos estar dispostos a não dependermos de recursos e técnicas modernas, fórmulas, programas e artifícios humanos para fabricar crescimento de igreja e manter os jovens nela. O que nos alegra é estarmos concentrados em um ousado ministério bíblico, deixando que o próprio Deus acrescente pessoas à Sua igreja [Atos 2:47]. Nisso creio!


Portanto, o que nos cabe é sermos fiéis naquilo que o Senhor determinou em Sua poderosa Palavra; pois, a salvação, o crescimento e a perseverança dos jovens santos é obra do próprio Deus.




***
Fonte: Fé Reformada. Divulgação: Púlpito Cristão


http://www.pulpitocristao.com/2010/02/deus-e-pop-metodologia-humana-para.html

12.2.10

Combata o Bom Combate

Combata o Bom Combate


por Vincent Cheung

Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas. Diante de Deus, que a tudo dá vida, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos fez a boa confissão, eu lhe recomendo: Guarde este mandamento imaculado e irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, a qual Deus fará se cumprir no seu devido tempo. Ele é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que é imortal e habita em luz inacessível, a quem ninguém viu nem pode ver. A ele sejam honra e poder para sempre. Amém. (1 Timóteo 6.11-16)


A vida cristã é um combate. Ora, um cristão pode lutar com dúvidas, temores, cobiças, perplexidades doutrinárias, e coisas semelhantes, e falando de um modo geral, isso faz parte da luta na qual todo crente se engaja. Ela tem a ver com o crescimento pessoal do indivíduo no conhecimento e na santificação. Mas nossa passagem está falando sobre o combate “da fé”, sobre a religião cristã como um sistema de pensamento e uma forma de vida, e seu progresso e proeminência no mundo. A passagem refere-se ao aspecto objetivo e público do combate.

A própria carta nos diz o que está envolvido neste combate. Paulo diz a Timóteo para “ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas”. Ele instrui os crentes a fazer orações e intercessões por todos os tipos de pessoas, incluindo aqueles em autoridade, de forma que possamos viver vidas pacíficas e tranquilas. Ele apresenta princípios para a seleção de presbíteros e diáconos. Adverte contra as doutrinas de demônios. Ele exorta Timóteo a entregar-se inteiramente à sua vida e doutrina. Seu progresso deve ter um efeito público. Paulo dá instruções sobre caridade, e aqui o combate é contra a negligência de viúvas por parentes, e contras viúvas ímpias reivindicando sustento por parte da igreja. Os presbíteros que realizam bem o seu trabalho devem ser bem pagos, especialmente aqueles cujo trabalho é pregar e ensinar, mas os presbíteros que pecam devem ser publicamente repreendidos.

O combate, portanto, é travado em favor “da fé” – para promover a sã doutrina, para estabelecer a ordem na igreja, para manter uma reputação excelente para o evangelho de Jesus Cristo, e para contra-atacar as influências más deste mundo. Há muita oposição contra a fé cristã. Há somente um caminho para Deus e para a salvação, mas o mundo inventa muitas alternativas para afastar as pessoas da verdade. Os não cristãos, ou ímpios, argumentam contra nós. Eles nos maltratam e nos perseguem. Eles tentam questionar cada um dos nossos esforços em dizer a verdade e praticar boas obras. Eles farão o que puderem para que comprometamos ou mesmo renunciemos a nossa fé. Combater pela fé significa que, mesmo em face de tudo isso, faremos “a boa confissão” e a sustentaremos.

Nosso modelo supremo é o Senhor Jesus Cristo, que fez “a boa confissão” quando testificou perante Pôncio Pilatos. Jesus disse que era um rei, que veio para este mundo a fim de testemunhar sobre a verdade, e que todos os que estão do lado da verdade o ouviriam (João 18.37). Como seus discípulos, mantemos essa mesma confissão perante a igreja e o mundo: Jesus Cristo é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele veio ao mundo e deu testemunho da verdade, e todos os que estão do lado da verdade ouvem o que ele disse. Na pregação da sua palavra, todos os que estão do lado da verdade concordarão e se submeterão, e todos os que não concordam e se submetem não estão do lado da verdade. Qualquer um que resista ao decreto do rei é um rebelde e um traidor. A penalidade é a execução. E sob o governo de Cristo, isso significa enxofre e o fogo do inferno.



Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto – Outubro/2009

http://www.vincentcheung.com/

Seus sofrimentos são uma mensagem para você

Seus sofrimentos são uma mensagem para você

William Gouge (1575-1653)

Nos últimos anos de vida, a saúde do pastor puritano William Gouge piorou gradualmente. Ele usava seu sofrimento como uuma oportunidade para acalmar sua alma ao refletir sobre a graça do Senhor. William Geoge, mesmo em meio às febres e aos ataques mais violentos, respondia: "Bem, em tudo isso não há nada do inferno ou da ira de Deus". A biografia desse homem relata:

O sofrimento dele nunca era tão profundo que não pudesse ver o seu fundamento e dizer: "Alma, aquiete-se, seja paciente. Foi seu Deus e seu Pai quem lhe ordenou essa condição. você é o barro Dele. e Ele pode pisá-lo e esmagá-lo como lhe agradar. Você merecia muito mais que isso. É suficiente que você esteja fora do inferno. Embora sua dor seja pesada, ainda é tolerável. Seu Deus lhe dá alguns intervalos. Ele usará isso para o seu bem e, no fim, acabará com isso tudo: não podemos esperar nenhuma dessas coisas no inferno".
A biografia dele conclui: "Suas aflições contribuíram muito para o exercício da sua graça".
Amigo, não se torne amargo nem se deixe endurecer por seu sofrimento e suas perdas. Use seu sofrimento como uma oportunidade para enxergar seu pecado e para se tornar humilde por meio da Palavra de Deus.

Seus sofrimentos são uma mensagem para você. Não os despreze nem os desperdice. Tome-os como uma oportunidade de aperfeiçoamento e de disciplina.


Postado por Diogo às 17:06 em: 
http://restaurandoasveredas.blogspot.com/2010/01/seus-sofrimentos-sao-uma-mensagem-para.html

11.2.10

Dons Espirituais: Evangelismo

Dons Espirituais: Evangelismo

Mark Driscoll

"E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas... (Ef 4:11 NVI)

O Dom Espiritual de Evangelismo Definido

O dom de evangelismo é a habilidade e o desejo de comunicar, corajosa e claramente, o evangelho de Jesus Cristo para que não-cristãos tornem-se cristãos.


Pessoas com o Dom de Evangelismo

Os evangelistas freqüentemente se preocupam calorosamente com os perdidos e têm um forte desejo de vê-los conhecer Jesus. Eles sentem compaixão pelos perdidos e procuram seriamente entender as perguntas e dúvidas deles de forma que eles possam prover uma resposta convincente. Freqüentemente um evangelista prefere estar com pessoas na cultura do que ficar na companhia de cristãos na igreja.


Evangelismo nas Escrituras

Lucas 19:10 diz que "o Filho de Homem veio buscar e salvar o que estava perdido." Pessoas acusaram Jesus de ser "um amigo de cobradores de impostos e 'pecadores’" porque ele teve muitos relacionamentos evangelísticos com pessoas pecadoras (Mateus 11:19). Filipe (Atos 21:8) e Timóteo (2 Timóteo 4:5) também são exemplos de evangelistas.


Você tem esse dom?

Você gosta de estar com não-cristãos e compartilhar o evangelho?
Você consegue se comunicar efetivamente com não-cristãos em uma linguagem que eles conseguem entender?
A conversão de alguém te traz profunda alegria?
Você se sente frustrado quando você não compartilhou sua fé durante algum tempo?
Você gosta de ensinar a outros como compartilhar sua fé?
Você acha fácil de dirigir uma conversa para o assunto Jesus Cristo?




Nota do Editor: A publicação desta série não implica em plena concordância do site bomcaminho.com com a opinião do autor. Cremos que o assunto é controverso e não dispomos de abundantes informações nas Escrituras, principalmente a respeito das características peculiares de cada dom citado. A série é publicada aqui para reflexão e avaliação inteligente do leitor. "julgai todas as coisas, retende o que é bom;" (1 Ts 5:21 RA)


Fonte: Extraído do site Resurgence / http://www.bomcaminho.com/mdr016.htm

Tradução: Juliano Heyse /  http://www.bomcaminho.com/mdr016.htm

Fale conosco: mail@bomcaminho.com. 

8.2.10

Eu estou farto

 


Ariovaldo Ramos

Acabei de ler uma asquerosa crítica à Senadora Marina Silva. Faltam dados, falta seriedade, falta responsabilidade!

A crítica foi publicada num site que se propõe ser arauto de mídia séria! Mas, de fato, é porta-voz do que era chamado, no tempo em que as ideologias estavam na pauta, de extrema direita.

Parece que ainda há quem tenha saudade do tempo em que se torturava a quem quisesse, quando quisesse.

Gente para quem a palavra democracia não significa nada.

Recentemente, um artigo publicado nessa mídia me citou, acusando-me de esquerdista, pró-aborto e de pró-gayzismo. E já fui questionado quanto a isto.

Não sou pró-aborto, mas, também, não sou a favor desse estado de coisas, onde a mulher é usada e abusada, onde a orientação sexual não chega aos pobres, onde o Estado se omite e faz vistas grossas ao estado de violência a qual o jovem e, principalmente, a moça está submetida, pela alienação das drogas e dos bailes funks, que sustentam o machismo que faz da mulher o mais abjeto objeto. E não sou contra a mulher vítima de estupro, e cuja gravidez lhe seja fatal, ser assistida na interrupção de sua gravidez.

Não sou pró-gayzismo, seja lá o que isso signifique, mas sou a favor dos direitos civis. Sou contra a tentativa do movimento gay de reescrever a Bíblia, mas, também, sou contra privar os homossexuais do usufruto do património de construção conjunta. Sou contra o impedimento de ajudar a um homossexual que o queira deixar de ser, como sou contra a hostilização de um ser humano porque ele ter se declarado homossexual.

A palavra esquerdista não faz mais sentido, nos dias correntes. Eu sou progressista! Sou a favor da reforma agrária, do acesso universal à educação, à moradia, à saúde, ao transporte urbano, à alimentação adequada. Sou a favor da distribuição de renda, da erradicação da pobreza, da sustentação do meioambiente e da democracia.

Sabe de uma coisa? Eu não sei quanto a você, mas eu estou farto dessa gente que se acha dona da verdade, e que, em nome do que acham ser a verdade, vivem a matar pessoas.

Farto dessa gente que se apossou de Deus, como se Deus fosse um objeto que se possa ter e manipular.

Essa gente que não considera como semelhante quem não concorda com eles!

Recentemente, também, uma série de e-mails anônimos foram disparados me caluniando, tentando me vender como um pecador dissimulado, para dizer o mínimo.

Estou farto desses covardes, sem caráter que, por detrás do anonimato, vivem a tentar destruir a vida dos outros.

Estou farto dos que dão ouvidos a eles, fazendo valer a calúnia e a difamação.

Estou farto dessa gente que anima suas rodas de amigos falando mal dos outros, zombando da desgraça alheia.

Farto dessa gente que vê fantasma em todo o lugar, que está sempre procurando alguém para atacar e para destruir.

Estou farto dessa gente que não sabe o que é debate intelectual, que toma tudo como pessoal, porque se vê como a medida para a verdade.

Farto dessa gente que em vez de pregar o Evangelho, fica checando se os outros o estão.

Checando se o outro crê “certo”.

Estou tão farto disto, tanto quanto, dos que estão invocando Deus para obter dinheiro para os seus negócios, travestidos de ministérios,de igreja ou de denominação.

Dos que lutam pelo poder denominacional, transformando o Odre em algo mais importante do que o Vinho.

Também, me fartei dessa gente que quer destruir tudo, confundindo a igreja local com a deturpação da denominação, confundindo o povo com os seus maus líderes e que se tornam líderes tão maus quanto os que condenaram, e que saem pelo mundo atacando os pastores e as estruturas com a mesma fúria dos que as estão usando para benefício próprio.

Estou farto desses apóstolos que venderam que tinham de ser apóstolos para derrubar as potestades nas cidades, as mesmas que foram destronadas na Cruz de Cristo!

Estou farto dos que não usam o título de apóstolos, mas agem do mesmo jeito!

Estou farto dos liberais, que rasgam a Bíblia e saem a zombar de quem crê.

Estou farto desses ecuménicos que dizem celebrar a fé, de modo indistinto, mas não conseguem estender a mão para o irmão pentecostal.

Mas jamais me fartarei da Igreja:

A Igreja é a comunidade da fé! É a nossa casa!

A Igreja é lugar de perdão e de reconciliação.

O que é oferecido a todos nós, inclusive para os que agem como se não o precisassem, é a oportunidade de se arrepender.

A fé cristã não prega a impecabilidade, prega o arrependimento!

A fé cristã prega que o amor é demonstrado no perdão e no serviço!

A gente deve continuar a lutar pela Igreja!

Continuar a lutar pelo resgate da humanidade, e de toda a criação de Deus.

Nosso problema não está no termos pastores ou presbíteros, mas em sermos todos apascentadores.

Nosso problema não está em darmos dízimos e ofertas, mas em como ofertamos, e como usamos as nossas ofertas e dízimos.

A Igreja somos nós, e o único Ungido é Cristo Jesus.

Todo poder: seja religioso ou econômico ou de qualquer natureza, tem de ser controlado pela totalidade do povo.

Se você está farto como eu, não saia da Igreja, Igreja é invenção de Jesus.

"Jesus disse que onde 2 ou 3 estiverem reunidos em seu nome, ele lá estaria." Mt 18.20

Jesus seria a 4ª pessoa naquela reunião.

Jesus seria a visita especial.

Ali Ele segredaria o que não pode dizer pessoalmente. Paulo disse que só com os demais irmãos é possível conhecer o amor de Cristo, em toda a sua dimensão. Ef 3.18

Alguns têm entendido que essa reunião é o fim de toda a formalização, a comprovação de que nunca precisamos de formalização alguma.

Mas, o que é reunir-se em torno de Jesus?

Jesus instituiu como reunião em torno dele a reunião em torno da ceia do Senhor.

Jesus disse que toda a vez que comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, o anunciaríamos, até que ele volte. 1 Co 11.26

É em torno da ceia do Senhor que nos reunimos em nome do Senhor.

Isso é formalização: tem hora, tem maneira e tem lugar. E é seríssima, pois Paulo disse que, dependendo da forma como participamos da ceia, podemos sofrer consequências, inclusive morrer mais cedo. Logo, também tem liturgia. 1 Co 11.27-30

Então, reunir-se em nome de Jesus é reunir-se em torno da ceia.

Lá anunciamos o perdão com o que somos perdoados e com que perdoamos.

Lá anunciamos a ressurreição, o poder pelo qual vivemos.

Lá o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.

Lá é a reunião da Igreja!

Todas as reuniões só serão da igreja se o forem em torno da mesa, mesmo que a mesa não seja arrumada para aquele dia.

A mesa da ceia é a mesa da comunhão. Lá nasceu a Igreja e lá ela é mantida.

Fonte: Pavablog
http://pavablog.blogspot.com