28.12.09



TROFÉU BALAÃO ( O Óscar dos heréticos e anti éticos)


Mais um ano termina e como sempre o meio evangélico foi impactado ( negativamente) por heresias,manipulações, bizarrices, maracutaias , falta de ética, imoralidades...

É difícil "premiar" o melhor ( no caso o pior) mas com certeza alguns episódios se destacaram, seja pela originalidade, seja pela criatividade ou cara de pau dos autores.

Segue-se alguns candidatos ao premio TROFÉU BALAÃO 2009. Outros candidatos poderão ser votados.

Votem na pesquisa clicando no link http://exemplobereano.blogspot.com


Votem e divulguem a eleição em outros blogs:

Em Janeiro divulgarei os resultados. ( se alguém votar rs)

1) Silas Malafaia e Morris Cerulo e a unção financeira de 900 paus.



2) Rui Paiol e a profetada sobre as eleições na CGADB
http://www.ruiraiol.com.br/audio/play.swf

3) A oração da propina em Brasília


4) O "trizimo" do Waldomiro.


5) Os "evangélicos" estão no ar: Todo mundo quer um jatinho ( Rene, Samuel, Silas....)
http://www.pulpitocristao.com/2009/11/samuel-camara-de-aviaozinho-novo-enche.html#comment-form
http://www.pulpitocristao.com/2009/12/silas-malafaia-compra-aviao-de-12.html

6) O Sacrificio de R$ 7,00 do "chapinha" ( Feliciano)
http://www.pulpitocristao.com/2009/12/silas-malafaia-compra-aviao-de-12.htmllafaia-compra-aviao-de-12.html

"Meninos de rua" da igreja


**********

[Nunca poderemos falar do fracasso do cristianismo, é impossível que ele fracasse. O que fracassa é a falsificação esfarrapada o que é verdadeiro, que nós nos propomos a suportar. – Geoffrey King]

**********

Um dos maiores problemas sociais que enfrentamos no Brasil, pode ser facilmente contemplado todos os dias nas esquinas, ruas e vielas de nosso país. Falo dos “meninos de rua”, crianças que são propostas a viver em situações calamitosas, vivendo na sujeira, totalmente esfomeadas, desprovidas de recursos que são necessários para formação de uma saúde física e mental, e com isso elas acabam perdendo a esperança de no futuro se tornarem adultos realmente efetivos dentro da sociedade.Estas crianças sofrem na pele a discriminação e marginalização decorrente do tratamento que a sociedade deliberadamente deposita nestes “pequeninos”, que nunca são compreendidos e muito menos tolerados.Qual de nós que pelo menos uma vez na vida não se sentiu molestado, ou até foi agredido por uma criança destas? Elas são completamente imprevisíveis, algumas são doces, outras agressivas, mas todas sofrem o mesmo mau, a necessidade de paternidade.Como a sociedade não sabe como lidar com elas, acaba por atirá-las em “instituições sociais”, onde a grande maioria destas, não passa de verdadeiros depósitos de lixo humano e faculdades do crime, que na verdade não fazem nem sombra diante das necessidades destes pequeninos.Por mais triste que pareça a realidade, a grande maioria destas crianças acaba por morrer nos vícios e tráfico, ou cair na prostituição e marginalidade. O descuido e o descaso da sociedade se tornaram descarados, diante deste grave problema social, que mata milhares de pequeninos brasileiros, que morrem sem amparo esfomeados de amor e compaixão nas portas de nossas residências.Pensando nesta realidade, meditei sobre a realidade da igreja, que talvez para nós aparentemente não haja uma conexão direta, mas com os assuntos que irei abordar adiante, talvez você venha a se surpreender.Depois de refletir sobre o assunto, cheguei à conclusão de que espiritualmente não estamos distantes desta realidade, pois é certo que a sociedade sofre diretamente a influência com a situação espiritual da Igreja.Fatores como violência, impunidade, são resultados de uma baixa moral provinda dos meios sociais e religiosos que auxiliam diretamente no mantenimento da ordem dentro de uma sociedade.A pergunta que fica é: Como podemos exigir da igreja uma posição diante destes problemas sociais, quando o tratamento dentro da “instituição igreja” não se difere em nada a exclusão social que é dada aos meninos de rua? Cheguei à conclusão de que a antiga frase, que podemos chamar de “chavão evangélico”, é uma grande realidade, onde se diz que a igreja é a único exército que executa seus feridos.No seminário, uma frase que um professor disse me marcou a mente. Onde ele afirmou que para se matar um crente ferido, bastava apenas entregá-lo a seus compatriotas evangélicos, pois com certeza terminariam o serviço.Como podemos fazer exigências diante das necessidades sociais de nosso país, quando em nossas atitudes navegamos em um mar de hipocrisia, correndo atrás de profecias de riqueza e prosperidade, a preço do sangue de nossos compatriotas? Como vamos ter moral diante da sociedade, quando nossa casa esta uma bagunça? Onde o melhor que oferecemos para nos representar diante dos líderes de nosso país são canastrões que foram presos por esconder dinheiro na Bíblia? É fato, temos de ajeitar a casa, começando por reconhecer nossos problemas e tratar nossos marginalizados.Como no início do texto cheguei a uma dolorosa conclusão, que junto comigo existem milhares de pessoas, que por encararem e confrontarem estas realidades não foram aceitos dentro dos ambientes religiosos, acabando por serem expulsos, excluídos e executados intelectualmente por suas comunidades, caindo num estado de marginalização decorrente à sua atitude repreensiva, a falta de ética comumente em seus ambientes religiosos. Hoje temos que encarar que surge uma nova classe de “cristãos” que esta abandonada pelas esquinas e vielas da igreja, caminhando pelos cantos escuros, muitos lesados pelo abandono, outros lutando pela sobrevivência. Pessoas que lutaram pela dignidade exigindo o que era justo da instituição, mas foram atropelados por uma avalanche, resultados de uma crise ética decorrente do momento em que nos encontramos.Muitos morrem, outros sobrevivem, alguns mendigam, outros roubam, mas todos buscam a mesma coisa, uma igreja mais justa, um lugar para reclinar a cabeça e descansar neste deserto que é o mundo. Um Oasis, um lugar de aceitação, família, agregação e apoio, é o que estes “cristãos" querem. Estas pessoas, grupo ao qual tenho orgulho de me dizer participante, verdadeiramente são sobreviventes, venceram os abusos decorrentes da religião. Fizeram jus a sua fé, e são dignos de nossa compreensão e aceitação, acima de tudo merecedores de nossa adoção. São poucos que podemos dizer não serem lesados com as patologias decorrentes aos abusos, mas em minha análise, se hoje apontarmos quem representaria melhor um verdadeiro evangelho, com certeza não encontraríamos nos grupos religiosos, e sim, em meio a estes excluídos da igreja. É certo que grande maioria não suporta a pressão, e a exemplo dos meninos de rua, acabam morrendo ou deteriorando por não suportar a exclusão religiosa. Tenho amigos que por causa da descriminação que sofreram em suas comunidades, acabaram por adquirir varias patologias a ponto de ter que se submeter a uma infinidade de tratamentos psiquiátricos na tentativa de darem continuidade em suas vidas. Tenho conhecimento de outros que estão hoje internados em instituições psiquiátricas, como o caso de uma igreja onde participei, que os líderes submeteram uma menina saudável, que era estudante de enfermagem, a uma regressão induzida por hipnose, “fruto de práticas excêntricas de cura interior”, que a levou a um surto psicótico irreversível, e até as últimas informações que tive, ela estava internada em um hospício na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.Percebemos vários destes, hoje pela internet ou por outros meios tentando apedrejar os telhados das instituições evangélicas, tentando retribuir de forma a vingar-se do abandono sofrido por suas comunidades. Assim como muitas crianças de rua fogem de suas residências devido aos abusos sofridos, muitos cristãos estão fugindo de suas denominações por causa das práticas abusivas a que são submetidos. Destes grupos podemos fazer uma análise e chegaremos à conclusão de que uma porcentagem muito pequena consegue sobreviver, depois de todas as barbáries ao qual foram submetidos. Como já havia falado outras vezes, em muitos ambientes evangélicos “pensar é um crime passível de execução”. Os que sobrevivem, em grande maioria lutam para continuar em atividade nos meios cristãos, atuando em áreas sociais ou trabalhando diretamente com pessoas. São indivíduos que procuram não determinar o seu cristianismo as quatro paredes, ou em uma dependência parasita das denominações, procuram simplesmente “ser”, sem barreiras ou dogmas, tornando-se cristãos efetivos.Embora marginalizados, muitos destes “meninos de Rua da Igreja” lutam por um evangelho de justiça, desprendendo-se do jugo falsário do “denominacionalismo” vivendo um evangelho livre, sem as barreiras “pseudo-doutrinárias”, estudando e crescendo, desprendendo-se das cadeias de um cristianismo preso a ignorância, regido por coação e medo. Deixaram seus ambientes “esterilizados” para viver em meio a uma sociedade em contato com os detritos do mundo, exercendo um cristianismo prático e empático. Tendo por resultado desta liberdade a compreensão verdadeira do que é profano e sagrado, pois muitas coisas que julgamos “sagradas” para Deus são abomináveis, e outras que condenamos como profanas, por Deus são santificadas.Pessoas que não levam sobre si nenhuma bandeira, mas tem tatuado em seus sofridos corações sobreviventes, a mensagem gravada em letras garrafais e escrita com sangue, falando de um evangelho de justiça e inclusão.Penso que é tempo da “igreja denominacional” reconhecer estes “desagregados”, e transformar-se para entender que o evangelho não pode ser detido em nossos dogmas doutrinários. Creio que de certa forma alguns novos movimentos com muito sucesso tem conseguido incluir e recuperar estes “meninos de rua da igreja”, mas ainda há muito a se fazer para que parte deste problema de “exclusão eclesiástica” venha a se resolver dentro das instituições evangélicas. Mas um grande princípio já é notável nestes novos movimentos que buscam requestionar fatores como a cultura e a transculturalidade, revisando nossas condutas e base doutrinárias, buscando uma aproximação maior com uma teologia mais histórica.O primeiro passo que devemos dar para uma reestruturação na igreja, relativo à sua função social, é começar com uma “arrumação” severa em nossa casa. Não podemos falar de justiça social, sem primeiro lavar nossas vestes em relação à vida comunitária e reestruturação doutrinária. Não podemos adotar nossa sociedade sem primeiro solucionar os problemas relativos a esta grande evasão, e a alta taxa abortiva de neófitos. Não acredito em uma nova reforma, mas creio no poder transformador do efeito conversão, e com certeza precisamos “converter” e reformular nossa forma de “ser” igreja, manifestando a multiforme sabedoria de Deus unilateralmente.Penso que, “Como podemos falar de amor, ao ponto de que as calçadas de nossas denominações estejam cheias de meninos de Rua da Igreja, a mendigar um pouco de afeto e adoção?”

“Que reine primeiro a justiça em nossas igrejas, e depois flua para sociedade.”

Pr. Leandro Barbosa


Fonte:  http://exemplobereano.blogspot.com/2009/12/meninos-de-rua-da-igreja.html 
            Via: Vitor Cid ( http://cidoido.blogspot.com/2009/12/meninos-de-rua-da-igreja.html )

24.12.09

Natal: Por que celebrar o Nascimento, e não somente Sua Morte?

Hermes Fernandes

As implicações cósmicas da Encarnação

Uma das mais importantes doutrinas do Cristianismo é a Encarnação de Cristo. Enquanto os católicos costumam dar um valor maior à Sua Morte, os protestantes tendem a valorizar mais a Sua Ressurreição, e os pentecostais a Sua Volta. Já os cristãos ortodoxos, que são maioria no Leste Europeu e na Rússia, dão valor ímpar à Encarnação de Cristo.

Sem dúvida é uma das mais importantes doutrinas cristãs, sem a qual todo o prédio cairia. Se Ele não houvesse encarnado, também não teria morrido, e conseqüentemente jamais teria ressuscitado, e por isso, também não voltaria no final dos tempos.

No mês em que o mundo ocidental comemora o Natal, gostaria de sugerir que fizéssemos uma reflexão sobre tão importante doutrina.

Deus Se fez homem! Em outras palavras, o Infinito Se encerrou dentro de um corpo finito, o Todo-poderoso assumiu nossa condição humana.

Antes de Se fazer homem, Ele teve que passar por todas as etapas pelas quais os humanos passam para vir ao Mundo. Teve que ser um minúsculo espermatozóide, fecundar o óvulo de uma mulher, ver Suas células se multiplicarem, ser gestado por nove meses, e por fim, atravessar o canal uterino e nascer. Provavelmente, levou uma boa palmada para inaugurar Seu sistema respiratório com um estridente choro. Ele não pulou nenhuma etapa.

Teve que aprender a amamentar-se nos seios de Maria, a falar, engatinhar, andar (e para isso deve ter levado uns bons tombos...). Não acredito que Ele tenha sido uma espécie de menino prodígio, como propõe a literatura gnóstica. Sua desenvoltura demonstrada quando flagrado por Seus pais rodeado de doutores da Lei, se devia mais à Sua aplicação em aprender, do que a um QI privilegiado.

O que mais me chama a atenção na Encarnação é nova fase que ela deflagra na relação entre o Criador e a criação. Através dela, Deus mergulha de cabeça na realidade criada, e Se faz parte dela. Não é à toa que Paulo se refere a isso como “o mistério da piedade” (1 Tm.3:16).

Deus passou a viver entre nós. Nas palavras de João, Ele Se “tabernaculou” entre nós, isto é, armou Sua tenda a fim de morar com o Seu povo (Jo.1:14). Uma tradução mais literal e contextualizada diria que Ele Se mudou para a nossa vizinhança. Em outras palavras, Deus tornou-Se nosso vizinho!

Ele cumpriu o que havia prometido na Antiga Aliança: “Porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos aborrecerá. Andarei no meio de vós, serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo” (Lv.26:11-12). O que muitos julgam que ainda se cumprirá, na verdade teve seu cumprimento em Cristo, quando de Sua Encarnação (Ap.21:3).

Ao entrar de sola no Universo que Ele mesmo criou, Deus Se tornou parte integrante dele. Reflita um pouco comigo: Ele comeu nossa comida, bebeu de nossa água, respirou nosso ar.

Nos cerca de 12 mil dias em que caminhou entre nós, Ele interagiu com o ambiente à Sua volta, e assim o santificou. A água que Ele consumiu passou por Seu organismo, e foi devolvida. O ar que Ele respirou passou por Seus pulmões, e foi devolvido à atmosfera. Tudo o que Ele ingeriu, foi digerido.

Para entendermos melhor as implicações disso, reflita sobre esses fatos comprovados cientificamente: Cada vez que inspiramos recebemos do meio 1022 átomos e uma parte significativa dessa enorme quantidade de material entra no nosso corpo para formar as células do coração, do cérebro, dos rins, dos neurônios e etc. Cada vez que aspiramos retiramos de nosso corpo a mesma quantidade de átomos. Nós literalmente aspiramos pequenas partes do nosso cérebro, do nosso coração e de nossos rins. Podemos concluir que a cada segundo, nosso corpo está se renovando, transformando-se mais rapidamente do que quando trocamos de roupa. De certa forma, podemos dizer que ninguém pode apoiar-se duas vezes sobre a mesma carne e ossos. Nas últimas 3 semanas 1015 átomos têm fluido através do nosso corpo para ir para corpos de outras espécies neste planeta. Estudos com isótopos radioativos mostram, com grande elegância, que trocamos 98% dos átomos de nosso corpo em menos de um ano e todos os átomos em dois anos e meio. Nós desenvolvemos um novo fígado a cada 6 semanas, uma nova pele uma vez por mês, um novo revestimento do estômago a cada 5 dias, um novo esqueleto a cada três meses. Mesmo as nossas células do cérebro com as quais pensamos, que são constituídas de carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, não são as mesmas do ano passado. Portanto, nosso corpo atual não é o mesmo que utilizamos enquanto aprendíamos a andar. A cada sete anos todos as células do nosso corpo são repostas.

Em todo o tempo, compartilhamos intimamente o nosso corpo com outros corpos à nossa volta. Já dizia o poeta americano Walt Whitman: "Todos os átomos que pertencem a você também pertencem a mim". Embora se trate de poesia, esta afirmação não é apenas metafórica. Estudos com isótopos radioativos têm mostrado que, neste instante de nossa existência possuímos um milhão de átomos que poderiam ter pertencido um dia ao corpo de Eisnten, de Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Napoleão Bonaparte. Simplesmente não podemos nos separar fisicamente de nada e de ninguém que já tenha passado por este mundo. E isso inclui... JESUS!

Átomos que pertenceram ao Seu Corpo ainda estão entre nós. Por causa de Sua Encarnação todo o Cosmos foi sacralizado.

Por isso, podemos afirmar que a criação como um todo passou a ter valor sacramental. Além do batismo e da Santa Ceia, temos um terceiro sacramento: o Cosmos. E tudo por causa da Encarnação.

Daí a razão pela qual Paulo atribuiu valor eucarístico à criação:

“Porque tudo o que Deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças (originalmente, “eucaristia”), porque pela palavra de Deus (pelo logos divino que Se encarnou), e pela oração, é santificada” (1 Tm. 4:4-5).

A criação perdeu sua profanidade inerente, e adquiriu, através da Encarnação de Deus, um valor sacramental. Por isso, na visão que teve, Pedro foi advertido a não chamar de impuro aquilo que Deus havia purificado, nem mesmo os animais reprovados pela Lei para o consumo humano.

Agora, além de possuir um Corpo Místico, a saber, a Igreja, Cristo também possui um Corpo Cósmico. Com Sua ressurreição, Ele abarcou em Si mesmo toda a realidade, tanto a espiritual, quanto a material (Ef.1:9-10; Cl.1:19-20). Nada ficou de fora do escopo de Sua obra, iniciada na Encarnação, consumada na Cruz, e confirmada na Ressurreição, e plenamente manifestada no final das Eras. Em breve, todo o Universo se transfigurará, e revelará a glória de Deus nele latente, para que, finalmente, “Deus seja tudo em todos” (1 Co.15:28).

***

Hermes Fernandes é um dos mentores da Santa Subversão Reinista no Genizah
 
Fonte: http://www.genizahvirtual.com/search?q=natal

21.12.09

Resultado de um discurso manipulador


Raquel Coimbra

Desde que Silas Malafaia e Morris Cerrulo lançaram a “campanha da Unção Financeira dos R$ 900,00”, diariamente, é possível assistir Malafaia, em seu programa de TV, comemorando o RESULTADO POSITIVO das arrecadações. Segundo ele, dívidas foram pagas, congressos foram realizados e etc e etc.

É bom refletir sobre esse resultado! O que levou Malafaia a lucrar tanto assim? A resposta não é tão difícil de ser encontrada. Na verdade, o lucro financeiro é resultado de um “discurso” extremamente MANIPULADOR.

Não há como negar que a principal ferramenta de trabalho dos falsos mestres sempre foi e continua sendo a linguagem.

Os mercenários da fé apresentam-se como “senhores” do saber, dotados de uma “revelação especial”, quando na verdade não passam de meros sujeitos da linguagem, que vivem a apresentar suas ideologias. Essas ideologias, por sua vez, são apenas vãs filosofias.

É perfeitamente dispensável realizar, neste momento, uma análise discursiva profunda, impregnada de citações lingüísticas, haja vista que o objetivo principal desta abordagem é promover a reflexão. O que se pretende aqui é permitir que pessoas, mesmo que não estejam habilitadas a realizar uma análise textual, sejam capazes de perceber que determinados elementos do discurso estão nitidamente presentes nas “falas” de Malafaia e Cerullo conforme o vídeo a seguir:

Um discurso (verbal ou escrito) pode conter inúmeros tipos de manipulação. No caso deste apresentado no vídeo é possível perceber, claramente, pelo menos três:


1) SEDUÇÃO

Silas: “ ‘Crede nos meus profetas e prosperareis’ é o que diz a Bíblia. Então, escute o que o homem de Deus está falando com você. Tenho certeza de que Deus vai mudar a sua história e a história de sua família, a história de negócios, de posições na sociedade. Isso é muito importante!”

Cerullo: “Nesses últimos dias eu tenho uma unção especial que eu vou liberar sobre o meu povo. Algo que eu nunca, jamais, fiz antes. Eu vou liberar sobre eles uma unção financeira! Eu quero te dizer hoje: algo que nunca aconteceu antes na tua vida vai acontecer aqui, hoje, neste programa. Eu vou pedir em poucos minutos para Deus liberar a unção financeira sobre a tua vida”.

Silas e Cerullo levam seus telespectadores a fazer algo (ofertar) porque manifestam um juízo positivo sobre a competência do público, ou seja, mostram as “vantagens” de realizar o que eles estão solicitando.


2) TENTAÇÃO

Cerullo: “Existe um telefone aí na tela agora mesmo. Se você quer que Deus te dê a unção financeira dos últimos dias, eu quero que você pegue esse telefone, quero que você faça um compromisso para você semear R$ 900,00.”

Notem a condição para receber: “ Se você...”. Neste caso, o manipulador Cerullo propõe aos telespectadores (manipulados) uma recompensa. Ele deixa claro que se quiser receber a “unção financeira” terá que ofertar R$ 900,00.


3) PROVOCAÇÃO

Cerullo: “E você diz: ‘Morris Cerullo, nunca fiz isso na minha vida’! Será que Deus já fez uma promessa a você e essa promessa não foi ainda cumprida? E você está sentado na poltrona da sua sala e diz ‘Sim, Deus tem feito promessas para mim, mas elas nunca foram cumpridas’!”

Mais uma vez Cerullo impele o público a ofertar. Porém, desta vez, ele exprime um juízo negativo a respeito da competência dos manipulados ao mencionar que existem “promessas que nunca foram cumpridas”.

Diante do que foi acima exposto, mais uma vez, fica evidente a enorme facilidade que o ser humano tem de se dobrar frente aos apelos sedutores, tentadores e provocadores. Por outro lado, as verdadeiras ovelhas que estão seguindo a Jesus Cristo não dão atenção aos discursos manipuladores, por mais intensos que eles sejam.

De qualquer forma, é muito melhor, mais vantajoso e mais saudável lembrar sempre das palavras de Jesus Cristo, nosso Mestre Amado:

“O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas vai adiante delas e estas o seguem, por que conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos.” (João 10.3-5)

***

Raquel Coimbra é professora e reside em Amparo/SP.

Fonte: Genizah

http://www.genizahvirtual.com/

Profeteiros dos infernos


Apóstolo Guillermo Maldonado

Muita gente pensa que a situação da igreja no Brasil está calamitosa. Bom, na verdade, está mesmo! Jesus deixou de ser o Senhor dos Senhores para se transformar num prestador de serviços, contratado pelos empresários do evangelho, para satisfazer a cobiça dos seus clientes.

Acontece que essa desgraça chamada Teologia da Prosperidade não é exclusividade nossa; nossos vizinhos latinos também possuem seu panteão de demônios eclesiásticos, quase todos com insígnia de apóstolo, verdadeiros arautos do inferno, soldados de satã a seduzir incautos avarentos, os quais se deixam persuadir pelas promessas de riqueza fácil.

Nesta série pretendo apresentar alguns dos falsos profetas que me aporrinham as idéias aqui em Piura, neste reduto arrinconado de superstição e misticismo. As “estrelas” que apresentarei são figuras midiáticas bem conhecidas em toda América Latina e Estados Unidos, Balaões de pedigree comprovado em ambas Américas.

Prepare a pipoca, pegue uma coca-cola gelada e sente-se confortavelmente na sua cadeira preferida, porque o show (de horrores) vai começar!



Guillermo Maldonado, profeteiro dos infernos!

Este baixinho invocado é um dos grandes pregadores da rede evangélica Enlace, assistido por crentes em toda América hispana. Para quem ficou escandalizado com a profetada do Ceroullas no programa do Silas Malafaia, tenho a dizer que aquilo é fichinha perto das barbaridades que esse profeteiro do capeta costuma “decretar”. Essa semana, durante uma campanha financeira, ele fez a exegese mais trasloucada de Romanos 12.1 que eu já vi. Só pra encurtar a história, esse filhote de capiroto disse que “apresentar o corpo em sacrifício vivo e santo não é suficiente, isso porque o corpo não é nada. O que tem valor para Deus é a oferta que você traz ao altar. Seu corpo é só o meio pelo qual você trará a oferta”(sic).

Caros amigos: a exegese foi tão tosca e cretina (uma exejegue, diria o pastor Altair Germano!), que até satanás deve ter ficado ruborizado. Dito isso, seguiu o estelionato de sempre:

“Pegue este telefone e ligue agora... confie na palavra do homem de Deus... crede nos seus profetas e prosperareis... basta uma ligação e uma oferta para mudar a sua vida... você que ouve testemunho de gente que recebeu casa, carro dinheiro... tudo isso Deus quer fazer com você, mas você precisa crer na palavra do homem de Deus e depositar a sua semente”.

Acho que isso é suficiente para atestar a má índole do moço. Mas, como aqui no Púlpito Cristão a gente mata a cobra (sim, esse cara é uma serpente peçonhenta!) e mostra o pau, tomei a iniciativa de postar um vídeo no qual este cover de Balaão dá uma profetada acerca da política do Equador:


Este foi o primeiro capítulo da novela demônios latinos. Que Deus nos ajude a ser e fazer diferente no nosso Brasil. Aguarde o próximo capítulo de “Demônios Latinos”, uma novela de arrancar o sabiá do toco!

Postou Leonardo Gonçalves, indignado com a panacéia circence e com os covers de Balaão, no Púlpito Cristão

***

NATAL: Revelação para doutos e indoutos

Pastor Timofei Diacov












A Bíblia não é um livro preconceituoso. Ela mesma diz que Deus não faz acepção de pessoas. Conforme Mateus 2:1ª12, a primeira revelação foi feita aos estudiosos do oriente, que não eram reis, e possivelmente, não eram três. Eles eram estudiosos, homens de certa cultura; estudavam os astros, ou seja, astronomia. Graças a isso puderam desvendar, através de uma estela, o nascimento do Salvador do mundo e o Rei de Israel, também o nosso. Por isso Deus lhes deu entendimento, sabedoria, e coragem para vir de um tão distante país para vir e ver com os próprios olhos esta tão grande revelação de Deus. Além disto, vieram de coração aberto, trazendo ouro incenso e mirra, que, certamente, para possibilitar o Rei nascido, na sua fuga ao Egito, poder fazer frente às dificuldades financeiras. Como é bom o homem ter o coração aberto para Deus; pois nele se cumpre a promessa feita a Abraão: “Abençoarei os que te abençoarem; e amaldiçoarei aos que te amaldiçoarem”.

O apóstolo Paulo diz que: ”A sabedoria deste mundo, é loucura para Deus”. Certamente que, para os magos foi vida e prosperidade, serem conduzidos pela sabedoria de Deus. Hoje dificilmente encontraremos gente humilde como estes mencionados sábios. Todos aqueles que vão à busca do Messias de Israel, Dele ouvirão estas palavras: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossas almas” (Mat. 11:29). Quando andamos pela cidade, vemo-la toda enfeitada com anúncios de produtos para o consumo; e muito pouco de edificação espiritual. De Deus quase nada se fala; de Jesus, menos ainda. Entretanto, lamentavelmente, a figura lendária de um velhinho de barbas brancas, chamado Papai Noel é exaltado. Então, Natal para este povo é festa de Papai Noel. E a mensagem de Deus para todos é: “Arrependei-vos e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecado, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor’ (Atos 3:19).

E a mensagem para os indoutos, é a mesma. Quem são eles? Lucas cap. 2: 8a20, fala deles, e os chama de pastores de ovelhas, a quem Deus se revelou, enviando o Seu anjo para lhes dar a mensagem do nascimento do Salvador do mundo. O Senhor Jesus em Mateus 11:25 e 26, agradece ao Pai dizendo: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve”. Talvez, estes apascentadores de ovelhas, nunca tivessem imaginado de que seriam contemplados com este privilégio, de receberem a revelação de Deus. Vale citar Mateus 5:3: “Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o reino dos céus”. Estes, talvez, nunca tiveram oportunidades e possibilidades de se prepararem intelectualmente para a vida; porém, de coração sintonizado para ouvir a voz de Deus. Os intelectuais, regra geral, tem tendência para a arrogância. Felizes estes pastores, acostumados a lidar com ovelhas, que tiveram maior sensibilidade espiritual. E o próprio Jesus chama os seus seguidores de “ovelhas minhas”.

Ser ovelha de Cristo implica em ter maiores responsabilidades no reino de Deus, a quem Jesus diz: “Vós sois minhas testemunhas” (Atos 1:8). Deus chama a pobres e ricos; doutos e indoutos para O seguirem. Mas ninguém pode segui-Lo sem assumir compromisso com Ele. Entretanto, e lamentavelmente, existem milhões e milhões de seguidores que não assumem compromissos com Deus, nem se unem à sua igreja. Querem o Natal de Cristo, mas não o Cristo do Natal. Comem e bebem, trocam presentes entre si, mas não querem presentear o Aniversariante. A mensagem de arrependimento é apenas pró-forma. É um cristianismo faz- de-conta. Também o céu será faz-de-conta para estes. Mas, de fato poderão estar indo para o inferno. Coisa que Deus não quer. Então caro leitor de que lado você está? Ou que tipo de cristianismo está seguindo? Pró-forma? Procure ser autêntico, imitando os magos do oriente e os pastores de Belém.




20.12.09

Você ainda chora?


Alan Brizotti

O dia que amanheceu cinzento.













Um tom melancólico que combina perfeitamente com essa dor que insiste em acompanhar minha reflexão sobre a igreja. Uma lágrima desce livremente pelo meu rosto e, suavemente, pinga sobre meu colo. Entendo que soa estranho alguém amanhecer num dia qualquer e chorar a igreja no exercício de pensá-la. Entretanto, prefiro oferecer, nem que seja uma lágrima, a sorrir desesperado numa realidade tatuada de ilusão.

A vida em tempos de pós-modernidade, anda efervescente, borbulhante. Confusão, violência do corpo e da alma, uma espécie de reprise atualizada de Habacuque capítulo I. No âmbito eclesiástico, as mesmas tendências cansam meu pensar. Modismos, chatices teológicas do tipo "isso é a verdade!" Parece que o século XXI nasceu marcado para a triste vergonha da hipocrisia. Crise de sentido. Desculpe-me se pareço amargo demais, é que, humildemente, pego emprestado o tom dolorido da literatura profética bíblica.

Não sou um Jeremias, muito menos um João Batista. Mas olho para essa igreja sonolenta da atualidade e procuro incansavelmente por um homem ou uma mulher com a veia da sensibilidade profética, com o nervo da alma exposto, com aquela espécie de "fúria divina" que fez com que Jesus expulsasse os vendedores do Templo sem assustar um grupo de crianças que ali estava (Mt. 21. 15). Essa fúria divina adocicada precisa nascer nessa geração do ego inflado. Oh, Deus! Levante uma geração que tenha coragem de derramar uma lágrima por si mesma (II Cr.7.14).

Tenho observado os cultos aos domingos. Uma multidão de gente vazia. Gente que sente ter cumprido um item na agenda do acaso. Gente que chegou ao templo sem ser Templo, abriu a Bíblia sem ler a Palavra, cantou sem a inspiração do louvor, orou sem alma, voltou para casa sem cultuar. E assim, mais uma semana atropelará o calendário morno de sua pobre existência. Na parede da minha sala de estudos, um retrato em preto e branco de um antigo revolucionário mostra que a ânsia parada naquele olhar ainda não se satisfez.

Enquanto me esforço para preparar um sermão para pregar num congresso, sinto uma intrigante pergunta me incomodando: "Vale a pena tamanho esforço para preparar alimento para uma geração que degusta fartamente o que é medíocre?" A lágrima insiste em rolar. Contudo, insisto em me preparar, afinal, preciso viver o que prego, andar na contramão dos pregadores de trivialidades, especialistas de uma mensagem só. Dói, mas o ministério da pregação, que já teve um Spurgeon, Wesley, Bunyan, hoje agoniza com pouquíssimas vozes que ainda ousam gritar a Graça na casa do caos.

Esse artigo, na verdade, é uma lamentação hodierna cheia de um profundo sentimento de amor. Lamento porque amo. Amo profundamente a igreja, sou igreja. Amo profundamente a igreja como Ideia de Deus, como produto do pensar sagrado. Por causa desse amor é que venho publicamente chorar os rumos que a igreja insiste em seguir.

Minha oração hoje é por uma igreja que não perca de vista a presença de Deus. Uma igreja que viva para a glória de Deus, no cárcere ou na festa, exista para evidenciar a Graça. Uma igreja que se proponha a retomar o lema clássico da Reforma: "Igreja reformada, sempre se reformando". Uma igreja que seja farol da esperança para os que navegam no tumultuado oceano da da incerteza. Uma igreja que ouse celebrar o Dom da Vida.

Faço minhas as palavras do apóstolo Paulo em I Coríntios 15.10: "Mas pela Graça de Deus sou o que sou". Por causa da Graça ainda luto. Por causa da Graça ainda penso. Por causa da Graça não me envergonho de oferecer meu rosto como palco para que a lágrima dê seu espetáculo. Escrevo não com o sentimento de quem escreve um texto qualquer, escrevo porém, com o coração na ponta do dedo, com o olhar embaçado, um nó poético na garganta e uma melodia na alma. Sou grato a Deus por poder chorar a igreja, é um bom sinal de que a música celeste que em mim ressoa ainda não se calou.

Pensei em pegar o lenço, mas, deixei essa ideia sucumbir. Já que a Presença de Deus é tão forte nesse instante, a lágrima fica livre para banquetear e dançar no rosto que amanheceu melancólico mas que já se ergue e olha para cima, de onde ainda vem o socorro.

Uma lágrima. Parece pouco. É pouco. Mas, como disse Confúcio, um sábio chinês: "É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão". Você ainda chora?

Que minha lágrima encontre a sua.


Alan Brizotti colaborando cada vez mais no Genizah

18.12.09

A Bíblia serve a JESUS, não JESUS a Bíblia!






Por Caio Fábio 






(acesse www.caiofabio.com)



O máximo que Jesus disse foi “são as Escrituras que testificam de mim...”; e mais: “...mostrou o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras...” — mas não gastou tempo algum supostamente fazendo apologia de nada.



Afinal, a Bíblia jamais seria a apologia de Jesus; posto que Jesus fosse o Verbo vivo e falando o que a Bíblia nem poderia sonhar em falar, revelar e dizer...



Cristãos que vivem para defender a Bíblia ainda não conheceram Jesus mesmo!



Por isso não se vê Paulo, Pedro, João, Lucas e ninguém tentando provar Jesus em razão da Bíblia ser fidedigna!



Não! Fidedigno era o testemunho que eles davam...
Da Bíblia o que se pode dizer é que ela fé fiel como Palavra apenas porque afirma que Jesus é Deus e eu sou dos pecadores o principal!



O mais é um diletantismo ao qual Jesus jamais teria tempo e animo para se dar...



Depois que o Evangelho entrou em mim a Bíblia passou a ser apenas um Testemunho, mas não o Testemunho!



Sim, pois em mim o Testemunho é o do Espírito!



Afinal, é tudo tão simples!...



Sim, o que se diz é que o testemunho de Jesus é todo o espírito da profecia; ou seja: da revelação na Bíblia.



O mais não passa de mera ilustração...



É nessa fé/certeza que me sinto a cada dia mais inabalável Nele; e Nele apenas...



É estranho como Jesus e os apóstolos não usaram a Bíblia como argumento de fé, exceto para os que cultuavam o Livro, no caso, os judeus; e olhe lá...

17.12.09

Pastor ‘chuta o balde’: ‘Não quero mais ser evangélico’


Depois dos escândalos do mensalão, em Brasília, Pastor diz não ser mais evangélico



Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinônimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir – em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa (2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor das fraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.



Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).



Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo implicava numa atitude baseada no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros lucrosos. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pedro 2:13-15).



E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a).



Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas ações. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.



O autor, Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru - Fateo



Fonte: JC Net / http://ogalileo.com.br/noticias/verConteudo.php?id=rt1xYkp1b5iaboT63yBKloNTenTYFF

14.12.09

Por que muitas igrejas deixaram de celebrar o Natal?















Por que muitas igrejas deixaram de celebrar o Natal?


Tenho lido muitos artigos publicados na internet que são contrários à celebração natalina. A maioria deles está ligada ao movimento G12 (aquele dos "Encontros em Peniel") e às igrejas neopentecostais como a Universal.


Argumenta-se que o Natal seria uma festa pagã, travestida de celebração cristã. O dia 25 de dezembro seria o dia do nascimento do deus Sol, Mitra. Com a adesão do imperador romano ao cristianismo, a data foi cristianizada, tornando-se a data oficial de comemoração do natal de Jesus.


Para alguns, tudo isso não passa de paganismo. Algumas igrejas sequer comemoram a data. Preferem celebrar as festas judaicas, em um claro retorno às raízes hebréias, e à prática da Lei Mosaica.


Árvore de Natal tornou-se símbolo de idolatria; há quem diga até que sua silhueta lembre a imagem da Senhora Aparecida!


Ok! Antes de aderir a esse modismo, que tal ponderar um pouco? Tirando Jesus do Natal, o que sobra?


Não estaria isso à serviço do funesto império das trevas? Como se não bastasse a figura do Papai Noel a usurpar o centro das atenções, os cristãos resolveram dessacralizar a data.


O Natal deixa de ser a celebração do nascimento de Jesus, e passa a ser... mais uma festa pagã?! O deus Sol agradece. Estamos devolvendo a ele, o que lhe foi tomado.


Há projetos de lei aqui nos Estados Unidos querendo acabar com o feriado de Natal, por acreditar que sua celebração fira a liberdade de culto, menosprezando outras tradições religiosas.


Muitos cristãos têm se manifestado aqui em favor da manutenção do feriado natalino. Mas no Brasil, são os próprios cristãos que resolveram tomar a contra-mão, e se manifestarem contrários ao Natal. Em vez de cantatas, silêncio. Em vez de peças teatrais falando do nascimento do Salvador, vazio. Nada de presentes, nem Ceia Natalina, nem árvores, nem casas decoradas...


Em vez de dizer "Feliz Natal", muitos preferem dizer "Boas festas". Até rádios evangélicas aderiram ao modismo, com receio de perder audiência dos que rejeitam a celebração natalina.


Há, porém, uma contradição aqui. Os mesmos crentes que se recusam a celebrar o Natal, insistem em celebrar a passagem do Ano Novo.


Ora, se formos coerentes em nosso raciocínio, devemos adotar o calendário judeu, e deixar pra comemorar o novo ano mais tarde. Devemos adotar o ano lunar, em vez do solar. Nosso calendário solar honra o deus Sol! E o que dizer dos meses do ano? Deveríamos riscar de nossas folhinhas os meses de Julho e Agosto, pois os mesmos foram criados para honrar imperadores romanos que se diziam deuses, Júlio e Augusto.


Os mesmos crentes que se negam a celebrar o Natal, por achar que é fruto do sincretismo entre o cristianismo e o paganismo, vão para as praias festejar a entrada do Ano Novo, e montam tendas ao “Pai das Luzes”, para tentar evangelizar os espíritas que vão fazer suas oferendas aos Orixás.


Ora, se Paulo pôde enxergar em um espaço cúltico (altar) oferecido a uma divindade desconhecida, um lugar de adoração ao Deus cristão, por que não poderíamos enxergar em uma data pagã uma oportunidade de adorarmos a Deus, dando-Lhe graças por nos haver enviado Seu Filho Jesus?


O fato é que por trás dessa sórdida campanha contra o Natal há interesses inconfessáveis. Pense comigo: Celebrar o Natal envolve gastos com presentes, decoração da casa, ceia natalina, etc. Se os crentes o celebrarem, não terão dinheiro para pagar pra participar de mais um Encontro em Peniel. Não terão dinheiro para a Fogueira Santa de Israel. Nem para participar daquela poderosa campanha de fim de ano, onde se rascunha o projeto de vida para o ano seguinte. Sem os gastos com o Natal, o décimo-terceiro se torna forte candidato a ser entregue como oferta na igreja.


Lembro de uma jovem senhora de nossa igreja no Engenho Novo, que depois de anos participando de uma dessas igrejas, finalmente conheceu a graça de Jesus, rompeu com o legalismo, e pela primeira vez em muitos anos, montou em sua casa uma árvore de Natal. Seu filho, pré-adolescente, jamais tinha tido esta alegria.


E pensar que meu sogro se converteu num culto natalino em que preguei sobre "o Deus que Se fez carne"...


Que Deus desperte o Seu povo para a realidade, e que voltemos a aproveitar a atmosfera natalina para dar testemunho do grande amor de Deus, que foi capaz de nos enviar o Seu único Filho para nos salvar de nossa mediocridade.


Desde já, desejo a todos um Feliz Natal e um Surpreendente Ano Novo!




Em tempo: a árvore de natal foi inventada pelo grande reformador protestante Martinho Lutero. Ele escolheu o prinheiro por ser a única árvore capaz de resistir ao intenso frio do inverno Alemão, sem perder suas folhas. As bolas com que enfeitou a primeira árvore natalina representava, segundo ele, os frutos do Espírito na vida cristã.

Fonte: http://hermesfernandes.blogspot.com/2009/12/por-que-muitas-igrejas-deixaram-de.html

12.12.09

Crente pode julgar?


Por Ciro Sanches Zibordi













Embora concordem no todo ou em parte com o que lêem aqui, muitos têm dito: “Não cabe a nós julgar”,“Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”.


Ora, como diz a Palavra de Deus,“já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”(1 Pe 4.17). E, se alguém ainda pensa que não cabe a nós julgar, e que o fato de reconhecermos os nossos erros e combatê-los segundo a Bíblia é “matar soldados”, é bom que reflita com base nos pontos mencionados abaixo:


1. Segundo a Bíblia, nunca devemos desprezar pregações, ensinamentos, profecias, hinos de louvor a Deus, bem como sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Ts 5.19,20). Nesse sentido, de fato, não devemos julgar. Mas cabe a nós provar, examinar se tudo é aprovado pelo Senhor (At 17.11b; 1 Ts 5.21; Hb 13.9). Em 1 Coríntios 14.29 está escrito: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. E, em 1 João 4.1, lemos: “Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. Este é o tipo de julgamento que faço neste blog.

2. Devemos julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24), e não pela aparência, por preconceito ou mágoa de alguém. Jesus condenou o julgamento no sentido de caluniar: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), mas, no mesmo capítulo, Ele demonstrou que devemos nos acautelar dos falsos profetas e apresentou critérios pelos quais podemos julgar, isto é, discernir, provar, examinar (Mt 7.15-23).

3. Sempre devemos julgar pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14), pois ela está acima de mim, de você, de nós, do cantor fulano, do pregador beltrano, da vocalista cicrana, dos anjos (Gl 1.8), da igreja tal, etc. Leia 1 Coríntios 4.6; Salmos 138.2.

4. Devemos julgar de acordo com a sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22). A verdadeira Igreja de Cristo é a que o acompanha, o segue, e não aquela que segue ao seu próprio caminho. Em Apocalipse 2 e 3 vemos exemplos de igrejas que agradavam a Jesus (a minoria) e de outras, que não faziam a vontade dEle.

5. O julgamento deve ocorrer também segundo o dom de discernir os espíritos dado às igrejas de Cristo (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18). Mas a falta deste dom em algumas igrejas locais faz com que os crentes se conformem com o erro e digam: “Quem sou eu para julgar?”, etc.

6. Devemos julgar tudo com bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11). Você pode me julgar, analisar o que eu escrevo, examinar, contestar, sabia? Mas com bom senso, à luz da Palavra de Deus, e não de maneira agressiva, com um comportamento de fã, defendendo o seu grupo ou seu cantor preferido. E não basta fazer citações bíblicas. É preciso saber citar versículos bíblicos que estejam em harmonia com contexto. É necessário saber manejar bem a Palavra de Deus (2 Tm 2.15).

7. Devemos julgar, ainda, de acordo com cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a). Com já mencionei neste blog, a “apóstola” tal (Alguém sabe do seu paradeiro?) afirmou que Jesus voltaria num dos sábados de julho de 2007? Muitos esperaram o seu cumprimento até o último sábado... Mas, no caso desta predição, não era nem necessário esperar, pois já estava reprovada desde o início pelo teste da Palavra!

.8. Finalmente, devemos julgar de acordo com a vida do pregador, da cantora, do profeta ou do milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22):

Ele(a) tem uma vida de oração e devoção a Deus?

Ele(a) honra a Cristo em tudo, não recebendo glória dos homens?

Ele(a) demonstra amar e seguir a Palavra do Senhor?

Ele(a) ama os pecadores e deseja vê-los salvos?

Ele(a) detesta o mal e ama justiça?

Ele(a) prega contra o pecado, defende o evangelho de Cristo e conduz a igreja à santificação?

Ele(a) repudia a avareza, ou ama sordidamente o dinheiro?


"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis"

Mateus 7.15-16.
***

Fonte: Blog do Ciro

(via: Pulpito Cristão (http://www.pulpitocristao.com/)

Nossos pastores e leigos estão, inocentemente, à mercê de uma gangue “evangélica”, a qual tem como objetivo destruir a genuína fé na Palavra de Deus...















Estado de Inanição

Que Deus me perdoe, mas ando com uma enorme preguiça de ler textos em Português. É como se, inconscientemente, eu seja avisada de que terei pouco tempo de vida neste mundo (mesmo gozando de excelente saúde para a minha idade) ou que o Senhor esteja voltando a qualquer momento (talvez antes do “Presidente Obama anunciar que os Óvnis são reais e que os extraterrestres têm nossos melhores interesses em vista”. Esta é a última etapa de sacramentação dos engodos da Nova Era, com o endosso do misticismo oriental e o resultado será um planeta se afastando cada vez mais do único Salvador, Jesus Cristo, a fim de entronizar o “cristo” cósmico da Nova Era.

É como se eu precisasse correr contra o calendário, traduzindo o máximo de textos de autores fundamentalistas bíblicos, talvez porque menos de 1% dos evangélicos (pastores e leigos) consiga ler fluentemente a língua inglesa. A maior parte dos textos e livros que chegam aqui são traduzidos e distribuídos pelas mãos contaminadas dos tradutores e defensores da nefanda Teologia da Fé/Prosperidade, ou dos autores emergentes, quase todos inclinados ao misticismo. Ontem, deixei de ir ao culto vespertino da PIBT, para ficar traduzindo mais um texto bíblico, com o objetivo de edificar os que me lêem...

Preciso continuar sendo uma “jumentinha produtiva”.

Nossos pastores e leigos estão, inocentemente, à mercê de uma gangue “evangélica”, a qual tem como objetivo destruir a genuína fé na Palavra de Deus, para melhor servir aos seus interesses econômicos e reconstrucionistas. Essa gangue está a serviço da ONU e de outras organizações políticas e religiosas, que odeiam o Jesus da Bíblia, considerando-O exclusivista demais. Com as suas mentes entenebrecidas, os incrédulos não entendem João 3:16, nem João 14:6... Por isso, alguns países pós-cristãos já começam a proibir que se use o Nome Santo de Jesus Cristo, nas escolas e praças públicas. E até no Natal (embora sendo uma festa de origem pagã, cristianizada com o correr dos séculos) não se usa mais o Nome de Jesus, mas apenas a troca de presentes, com muita bebedeira.

Ateus famosos, como Richard Dawkins e outros defensores da evolução darwiniana, têm todo o apoio dos governantes, os quais precisam silenciar a consciência das multidões, a fim de poderem agir desbragadamente em suas vidas de corrupção e libertinagem. Quanto mais liberdade for dada ao homem corrupto e pecador, mais haverá desgraças neste mundo, porque um abismo chama outro abismo e a humanidade já está chegando à margem do mais profundo abismo de sua destruição física e moral.

Jesus já havia admoestado os Seus discípulos, conforme Lucas 18:8-b: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Em Mateus 24, encontramos tudo que haveria de acontecer, quando Sua volta estivesse próxima e podemos constatar, pelas notícias diárias da Mídia, que 85% do que Ele anunciou já tem acontecido. Nunca houve tantos terremotos, enchentes, fome, pestes e rumores de guerra como tem havido, nos últimos anos. Ser homossexual, agora, é receber o maior privilégio dos governantes!!!

Um dos sinais que Paulo apresenta, na 2 Tessalonicenses 2, para a volta de Cristo, (pós os sete anos da Tribulação) é a apostasia da igreja. A apostasia religiosa tem invadido as igrejas. A criação de uma religião mundial e de um governo mundial autocrático, nos moldes do livro “1984”, de Orwell, é uma realidade que se aproxima a passos gigantescos, porém a maioria dos cristãos está cantando, gritando e rebolando nos cultos festeiros, achando que os tempos são de alegria e prosperidade. Imagino o drama desses “inocentes”, quando o Anticristo exigir que eles escolham entre a fé em Cristo e o recebimento da marca 666. Os bancos já estão se preparando para a implantação da marca da besta, agora com a exigência das impressões digitais, a qual estará entrando em vigor, dentro de poucos meses, conforme anunciado no Bradesco.

Precisamos pregar o Evangelho aos incrédulos e edificar os cristãos imaturos, pois o tempo está correndo e a igreja do Senhor ainda se encontra num quase estado de inanição, para a hora do Arrebatamento. Maranata!



Fonte do texto: Mary Schultze, 23/11/2009 - www.maryschultze.com