5.1.10

SUICIDIO: A ÚLTIMA RESPOSTA?


Sarah Catarino












“Por isso não desanimamos... porque as coisas que se vêem são temporais, mas as coisas que se não vêem são eternas” II Coríntios 4:16,18

Suicídio é um acto que consiste em pôr um fim intencional à própria vida.

Define-se suicídio como a atitude individual, de livre vontade, de extinguir a própria vida por um acto deliberado, podendo ser causado entre outros factores, por um elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional ou sentimental, mas também por motivos económicos. Quando se comprova não ter sido deliberado, fica mais difícil identificar o motivo da morte ao nível do médico legista, pois pode ter a sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão, casos estes que passam a não ser tratados como suicídio mas como sim morte por doença mental ou morte por transtorno mental.

De qualquer modo, se pensarmos na vida como o dom mais precioso e mais valioso que temos, esta atitude leva-nos a reflectir profundamente sobre os meandros da alma humana e a tirar conclusões importantes para a nossa própria existência. Há muita gente que evita este assunto e, de um certo modo, ele continua a ser tabu na nossa sociedade. É também sabido que as reacções a esta problemática variam de cultura para cultura. Segundo o entendimento cristão, sendo um acto contra a vida é portanto, um acto contra Deus, dador da vida. A Bíblia dá aos homens um mandamento sério “Não matarás” e dentro dele cabe exactamente o acto de atentar contra a própria vida.

Gostaria no entanto de reflectir convosco sobre o dom da vida em vez de debruçar-nos sobre o suicido em si, já que, como o filósofo Albert Camus disse "O suicídio é a grande questão filosófica do nosso tempo; decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia".

Se alguém já teve momentos de grande desespero em que contemplou a hipótese de por termo à sua vida, pense um pouco como esta pode até mudar de um momento para o outro. Mesmo no caso das pessoas que estão numa situação de doença terminal, veja quanto aquela vida vale para a sua família e para as pessoas que a amam. Tudo neste mundo tem um tempo. A Bíblia diz que há tempo para nascer e tempo para morrer. O mais importante é debruçar-nos sobre o espaço entre estes dois extremos e fazer dele o mais belo, o mais frutífero e o mais completo.

Jesus Cristo disse: Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. Recusar esta oferta de abundância, é virar mais uma vez as costas a um Deus que nos ama e nos quer proporcionar o melhor para o nosso tempo aqui na terra. Às vezes a abundância inclui também lágrimas, dores, desilusões e frustrações abundantes. Mas Ele, Jesus Cristo, prometeu estar connosco todos os dias da nossa existência.

Do livro de Sarah Catarino Esperança para a Alma, gentilmente enviado pela autora para divulgação no Genizah. Visite também http://www.sarahcatarino.com/
 
Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2010/01/suicidio-ultima-resposta.html

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